quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O CONTEXTO SOCIAL


De acordo com MORAN (Para onde caminhamos na educação - José Manuel Moran,)  Para onde caminhamos na educação: “Todas as sociedades educam, transmitem seus valores tradicionais e uma visão de futuro. Como será feito isto concretamente daqui a vinte ou trinta anos, não o sabemos.” (Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/caminhamos.pdf, acesso em julho/2012).


Ou seja, de acordo com o pensamento acima, fica evidente que cada sociedade transmite seus valores, e que tais valores são frutos de nossa tradição. Diante disso, como vivemos em uma sociedade altamente capitalista, os valores obviamente obedecem ao pensamento capitalista. Portanto, a família e a escola, assim como os diversos segmentos de uma sociedade obedecem a essa concepção.

Logo, os cidadãos de nossa sociedade consideram-se felizes quando conseguem atender aos requisitos dessa sociedade. Nesse sentido, somos ensinados a querer o carro, a casa, a roupa que o sistema capitalista impõe como norma, como padrão. Além disso, queremos ter a profissão valorizada pelo capitalismo. Ou seja, queremos status, queremos ter o título de doutor (médico, advogado, engenheiro, etc.).

Por isso, a sociedade vive no paradigma de estar preocupada em manter os padrões do sistema capitalista e está se esquecendo de transmitir valores aos indivíduos. Talvez esses valores estão sendo até transmitidos; no entanto, não da maneira correta.

Quando menciono valores, enfatizo o valor à família, à honestidade e à vida. Precisamos discutir mais esses conceitos e esses conhecimentos.

Nossas escolas transmitem muito bem os conteúdos curriculares. No entanto, precisamos valorizar mais os valores supracitados e formar cidadãos verdadeiramente cônscios de seus direitos e cumpridores de seus deveres. Essa é nossa principal tarefa para este século, bem como para os tempos vindouros.

Diante de tudo isso, se nenhuma mudança for concebida em nossa concepção de mundo, o futuro de nossa sociedade será obscuro e caminharemos decididamente para o caos.

É o que penso.


Gilberto Nunes Melo

Laranja da Terra/ES

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